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A mostrar mensagens de abril, 2019

A minha primeira maratona foi PERFEITA!

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Não imaginava vir cá dizer-vos isto mas foi exatamente assim que a senti. Não corri os 42.195km, é verdade. Mas no fundo, corri imenso! Vamos por partes. Resolvi estar em Aveiro para apoiar os meus. Se é verdade que fui inundada por uma tristeza gigante quando fui obrigada a desistir de correr a prova, também é verdade que nunca desisti de apoiar aqueles que se inscreveram, em grande parte, por insistência minha, e a quem desejava o melhor. Como estava no Porto foi “só” levantar-me às 5:00h, apanhar um comboio em Campanhã às 5:59h e às 7:10h já estava no Centro de Congressos de Aveiro, a sentir o cheiro do porco no espeto que a essa hora já estava a sentir as brasas. Vou deixar as partes chatas de lado porque não me apetece escrever sobre elas. O que vos quero dizer é que estive ao km 8, ao km 10, ao km 38 e perto do km 42. Mas foi no km 38 que descobri o outro lado de uma prova deste género. O lado de quem sofre do lado de fora por ver o sofrimento do lado de den

Sonho cancelado

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Estou a escrevê-lo agora mas há muito que o sabia. Passei as últimas semanas a tentar evitar escrevê-lo aqui, marcá-lo nestas páginas, interiorizá-lo nos meandros do meu coração. Porque é difícil. Muito difícil. Há 4 meses era uma mulher feliz por ter feito uma escolha. Hoje sou uma mulher infeliz por algo que não foi uma escolha. Há quatro meses treinava motivada. Hoje não treino e estou desmotivada. Não consigo entender esta in justiça da vida que não nos permite chegar onde queremos quando o esforço e dedicação estiveram sempre presentes. Nunca recuei mas fui obrigada a recuar. Ao que parece, uma condromalácia patelar ganhou a uma amadora com um sonho. Não vou fazer a maratona. E ao escrever isto senti lágrimas nos olhos. Esta era AQUELA PROVA. Era a minha primeira maratona, a primeira edição desta maratona e eu era o dorsal 42. Lembro-me de ter comentado convosco, e com todos aqueles a quem alegremente transmiti a minha decisão de fazer a minha prime

Novo ciclo #1

Entreguei a minha carta de demissão. Foi um misto de emoções, um sentimento agridoce. É o fim de um ciclo que vai trazer-me a maior mudança vivida até hoje. Daqui a poucas semanas mudar-me-ei para o Porto. É uma mudança de cidade, de casa, de hábitos, de clima, de convívios e até do sotaque habitual. E haverá também direito a uma mudança profissional que entra agora na sua fase inicial. Vou voltar a procurar emprego. Vou voltar a analisar o meu CV com olhar crítico. Vou passar a analisar algumas organizações igualmente com olhar crítico. Vou voltar a ficar desiludida com a falta de respostas. Vou voltar a entrevistas. Vou voltar a sentir ansiedade sempre que o telefone toca. E sempre que ele não toca. Vou voltar a sentir a frustração de uma resposta negativa. Vou voltar a sentir-me insegura. E vou também relembrar-me de quem e quão capaz sou de ultrapassar desafios. Tudo me parece incerto exceto a certeza de que será um processo de crescimento pessoal. E as maiores m