Da saga "Porquê que eu me meti nisto?" #2



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#3 A recuperar...

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Já vou na 4ª semana mas ainda não tinha feito o resumo da 3ª, isto do Natal ainda nos rouba algum tempo... Tenho feito tudo o que posso para tratar a lesão na anca. Exercícios diários, alongamentos, aquecimento antes dos treinos, tudo! Nunca fui tão disciplinada. O resultado? 5 treinos em 7 dias não me parece mau de todo! Estou mesmo a gostar disto da natação, ainda não tenho grande ritmo mas vou apostar nisto pelo menos 1x/semana. Quanto às corridas sinto-me cada vez melhor. No 1º treino da semana fui muito a medo, tinha algum receio de não estar ainda recuperada e não quis abusar. Senti algum desconforto mas não propriamente dor. Assim sendo no 2º treino de corrida já me soltei um pouco mais e estiquei um pouco a distância. No 3º continuei a sentir-me bem mas não tão bem como no anterior, estava algo cansada... Talvez pela natação a um ritmo já mais rápido um dia e pouco antes, não sei bem. Tenho de estudar o meu corpo e estas alterações para percebe
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#54 - o número que destroçou a minha alma...

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Já lá vamos! Como já devem ter reparado (ou não) tenho andado algo ausente. Nada contra o blog, os treinos, a corrida ou as provas. Simplesmente decidi deixar todas as minhas férias para gozar no final do ano e, se a meio de Novembro fui uma semana para o Algarve, tinha ainda a gozar duas semanas no início de Dezembro, estas, ao contrário das primeiras, marcadas pela ausência quase total de treinos. No primeiro fim de semana de férias ainda dei um salto a Sintra para mais um treino com o pessoal. Fizemos o percurso dos 3 Topos com 350m de elevação: Monge, Peninha e Pedra Amarela. O Pedro visitou Sintra pela primeira vez e logo na melhor parte: os trilhos. :) Depois de um ano tão agitado estas férias lavaram-me a alma. Precisava de tempo para fazer tudo e não fazer nada, ou seja, sem obrigatoriedade do que quer que seja. E assim foi. Descobri um novo hobby: restaurar móveis. Não imaginam quão intensa e ao mesmo tempo relaxante esta tarefa foi para mim. Passei ho
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A minha primeira maratona foi PERFEITA!

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Não imaginava vir cá dizer-vos isto mas foi exatamente assim que a senti. Não corri os 42.195km, é verdade. Mas no fundo, corri imenso! Vamos por partes. Resolvi estar em Aveiro para apoiar os meus. Se é verdade que fui inundada por uma tristeza gigante quando fui obrigada a desistir de correr a prova, também é verdade que nunca desisti de apoiar aqueles que se inscreveram, em grande parte, por insistência minha, e a quem desejava o melhor. Como estava no Porto foi “só” levantar-me às 5:00h, apanhar um comboio em Campanhã às 5:59h e às 7:10h já estava no Centro de Congressos de Aveiro, a sentir o cheiro do porco no espeto que a essa hora já estava a sentir as brasas. Vou deixar as partes chatas de lado porque não me apetece escrever sobre elas. O que vos quero dizer é que estive ao km 8, ao km 10, ao km 38 e perto do km 42. Mas foi no km 38 que descobri o outro lado de uma prova deste género. O lado de quem sofre do lado de fora por ver o sofrimento do lado de den
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